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sexta-feira, 22 de abril de 2011

A mosquitoeira



Matéria do Bom Dia Rio: rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL347258-9101,00.html

A mosquitoeira é um aparelho patenteado desenvolvido para combater o mosquito da dengue. Só que nenhum empresário quis investir no projeto ainda e ele não está a venda. Então os mesmos cientistas que desenvolveram a mosquitoeira criaram a mosquitoeira genérica, ou mosquitérica, para que todos tenham acesso à solução para combater o mosquito.

Armadilha caseira contra Aedes aegypit: Com uma garrafa pet, dessas de refrigerantes de dois litros, é possível fazer uma armadilha que prende e mata o mosquito. A invenção é do professor Maulori Cabral, da UFRJ.

Prevenir a dengue deve ser uma obrigação de cada cidadão. Não deixar pneus, embalagens e recipientes que podem acumular água jogados nos terrenos são cuidados importantes para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypit. Com uma garrafa pet, dessas de refrigerantes de dois litros, é possível fazer uma armadilha que prende e mata o mosquito.

A invenção é do professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que ensina como fazer.

Para construir uma Mosquitoeira genérica (mosquitérica) é muito simples. O segredo é a motivação para executar as 10 etapas apresentadas a seguir:

1. Junte os seguintes materiais: uma garafa pet de 1,5 ou dois litros; uma tesoura; uma lixa de madeira nº 180; um rolo de fita isolante preta; um pedaço (7 x 7 cm) de tecido chamado micro tule, também conhecido como véu-de-noiva; quatro grãos de alpiste ou uma pelota de ração felina;

2. Tire a tampa da garrafa e, com um jeitinho especial, remova o anel do lacre. Este será usado como componente da sua mosquitérica;

3. Dobre o pedaço de tule e cubra a boca da garrafa. Use o anel do lacre como presilha. Esta fase exige o jeitinho especial, pois é necessário forçar a presilha para alcançar, pelo menos, a segunda volta da rosca. Para melhorar o visual, você pode aparar o excedente da malha que ficou aparecendo;

4. A próxima etapa é cortar a garrafa em duas partes. Antes de iniciar o corte, amasse a garrafa até obter uma dobra. Com o plástico dobrado fica mais fácil cortá-lo. Agora, use esse corte como furo para posicionar a tesoura e cortar o restante da garrafa; Uma das partes vai servir de copo e a outra, como um funil, será a tampa;

5. Agora você vai lixar toda a superfície da tampa, que corresponde à face interna da boca do funil, até torná-la completamente áspera e fosca. Essa peça constituirá a tampa da mosquitérica;

6. Para estabelecer a altura ideal do nível da água na mosquitérica e preciso encaixar a tampa, com o bico para baixo, dentro do copo. Identifique, de cima para baixo, o intervalo de altura que vai da boca do copo até o fundo fosco da tampa. O ponto médio desse intervalo deve ser considerado como a altura do nível da água na sua mosquitérica. Marque esse nível com um pedaço de fita isolante, bem fino, como se fosse uma linha, colada pelo lado de fora do copo. Essa marca também delimitará o espaço de ar que ficará acima da água, entre as duas peças da mosquitérica, como você viu nas fotos da Mosquitoeira;

7. Chegou a hora de começar a montagem da mosquitérica: encher a parte do copo com água até o nível; colocar o alimento (quatro sementes de alpiste trituradas ou a pelota de ração felina) dentro d'água; posicionar a tampa, de maneira simétrica, com o bico para baixo.

8. Use a fita isolante para fixar as duas peças da mosquitérica e, ao mesmo tempo, vedar o espaço entre a borda do copo e a face externa da tampa;

9. Coloque a armadilha em local fresco e sombreado. Após uma semana, verifique a altura da coluna de água. Se estiver abaixo do nível, complete-a. Com o nível da água mais alto, os ovos que foram depositados na superfície áspera da tampa ficarão dentro d'água e, em poucos dias, será possível visualizar larvas de mosquitos nadando na mosquitérica. De agora em diante, observe-a todos os dias, acrescentando água à medida que esta for evaporando. As larvas se alimentarão dos micróbios presentes na água, que são alimentados pelos grãos ou sementes adicionados. As larvas eclodem do ovo, no estágio 1 e crescerão passando pelos estágios 2, 3 e 4, até se transformarem em pupas. Estas, por metamorfose, se transformarão na forma alada de mosquito.

10. Você pode saber se as larvas que apareceram são da espécie Aedes aegypti. Use o foco de luz de uma lanterna. Se as larvas fugirem da luminosidade, ou seja, se demonstrarem o fotatactismo negativo, são Aedes aegypti. Então, você pode ter certeza, tem alguém na redondeza criando esses "bichinhos", como animais de estimação (mascote).

domingo, 17 de abril de 2011

Escorpiões infestam quintais de casas

Mais de 300 pessoas procuraram atendimento médico após serem picadas por escorpião, entre janeiro e a primeira quinzena de abril, na Unidade de Emergência de Arapiraca. Devido à repentina presença desses invertebrados em quintais e até na parte interna de residências, em vários pontos da cidade, nos últimos meses, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está fazendo um levantamento sobre a incidência de escorpiões na zona urbana.





De acordo com o diretor do CCZ, Almir Pedro, Arapiraca está em quarto lugar
entre os municípios onde há maior quantidade de casos registrados de picadas de escorpião no País, e o primeiro deles é Maceió. A pesquisa, segundo ele, foi feita pelo Instituto Butantã e leva em consideração os dados até o ano de 2008. “Mas nos últimos meses aumentou muito a quantidade de pessoas que tem nos procurado para informar que encontraram escorpiões em casa ou para procurar saber o que é preciso fazer para eliminá-los”, explicou. Leia mais...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Embrapa e Empaer desenvolvem parcerias para controlar percevejos

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estiveram reunidos com a diretoria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) para discutir as parcerias no estudo de percevejos - pragas e insetos sugadores, que atacam as culturas da soja, arroz, milho e feijão em cinco Estados do Brasil e a evolução da cultura do arroz no Estado de Mato Grosso, bem como ações para o desenvolvimento de tecnologias para viabilizar a cadeia produtiva.

Com recursos na ordem de R$ 686 mil, oriundos da Embrapa e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), foi criada a Rede para estudo da bioecologia de percevejos fitófagos em sistemas integrados de produção de grãos para melhorar os procedimentos de manejo. Leia mais...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Insetos podem ser alternativa no controle de pragas

Pesquisadores da Inglaterra visitam unidades da Embrapa para discutir o desenvolvimento de semioquímicos no controle de pragas agrícolas.

Semioquímicos e feromônios são termos que parecem restritos ao universo científico, mas, aos poucos, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, tanto no meio urbano através da utilização de repelentes e armadilhas para insetos, quanto no meio rural para controle de pragas na agricultura. O assunto é tema do Workshop “O uso de semioquímicos como uma nova abordagem para o manejo de pragas”, que acontece na Embrapa Trigo, no dia 04/04, às 9h. O evento faz da troca de experiências entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa de Rothamsted, na Inglaterra.

A ecologia química está centrada na comunicação entre os insetos, realizada através de sinais químicos, chamados de semioquímicos, a qual engloba feromônios. Esses sinais podem ser sexuais, de agregação ou de alarme, conhecimento que determina a elaboração de repelentes e o desenvolvimento de armadilhas. Na Embrapa Trigo os estudos estão voltados a geração de plantas com repelente natural a pragas como pulgões, besouros e lagartas. “A defesa da planta através do melhoramento genético pode ser alternativa econômica e ecologicamente correta no controle de pragas agrícolas”, explica o pesquisador Paulo Pereira

Estudos voltados para o controle de pragas através de feromônios mostram que é possível acabar apenas com os insetos, preservando os predadores naturais. “Além de mais barato e preservar os recursos naturais, a ecologia química pode ser mais eficiente, já que, em alguns casos, a aplicação do inseticida não é suficiente para o controle das pragas. Um exemplo é caso de besouros, cujas larvas ou corós vivem no solo em profundidades que variam de 5 a 20 cm, impossibilitando o alcance por inseticidas”, explica o pesquisador Alberto Marsaro Júnior. Leia Mais...