Insetos & Invertebrados
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segunda-feira, 1 de maio de 2017
Suíços adotam alimentação à base de insetos
Novas leis alimentares na Suíça permitem agora a venda de larvas da farinha, grilos e gafanhotos para consumo privado e em restaurantes. (Julie Hunt/SRF)
As mudanças nas leis de segurança alimentar que harmonizam a Suíça com a União Europeia entraram em vigor em 1° de maio. Até então, estes insetos só podiam ser vendidos como alimento para animais de estimação.
Um relatório das Nações Unidas de 2013 que avalia o uso de insetos como alimento para os seres humanos pode ter influenciado o governo suíço a mudar a lei. A ONU acredita que os insetos devem ser explorados como uma importante fonte de alimento no futuro.
Insetos fazem parte de dietas tradicionais de cerca de dois bilhões de pessoas, principalmente na África, Ásia e América Latina. Estudos mostram que eles contêm significativamente menos gorduras saturadas e mais proteínas do que a carne e podem ser produzidos de forma mais sustentável.
swissinfo.ch visitou a empresa Essento, que fornece almôndegas e hambúrgueres de insetos a uma das maiores redes de supermercados da Suíça, a Coop, para descobrir se comer insetos é mais do que apenas uma moda passageira.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Que tal um inseto para o almoço?
Vai um gafanhoto frito? Esta é a pergunta feita pelo entomólogo Arnold Van Huis em uma conferência em Wageningen, na Holanda, na semana passada. O evento reúne especialistas para discutir o papel dos insetos na segurança alimentar mundial.
O entomólogo falou à revista Nature sobre o tema: "O hábito de comer insetos ainda tem a reputação de fazer parte da dieta apenas das pessoas muito pobres. Espero que possamos mudar essa percepção durante a conferência". Huis descobriu a entomologia viajando durante um período sabático, estudando aspectos culturais dos insetos em 24 países na África. Comeu grilos e gafanhotos saborosíssimos, mas também se decepcionou com o bolo "kungu", feito com moscas que aparecem, em certas fases da lua, nos lagos da África Oriental.
Mesmo entre os entomólogos, segundo Huis, o hábito de comer insetos foi tratado por muito tempo como uma peculiaridade de habitantes de regiões tropicais. "Não se considerava que nós também podemos criar esse hábito", afirma. Para difundir o gosto alimentar no Ocidente, o entomólogos precisam definir, por exemplo, qual a melhor maneira de criar os insetos para o consumo humano – geralmente, a criação é feita em depósitos de restos orgânicos.
O entomólogo falou à revista Nature sobre o tema: "O hábito de comer insetos ainda tem a reputação de fazer parte da dieta apenas das pessoas muito pobres. Espero que possamos mudar essa percepção durante a conferência". Huis descobriu a entomologia viajando durante um período sabático, estudando aspectos culturais dos insetos em 24 países na África. Comeu grilos e gafanhotos saborosíssimos, mas também se decepcionou com o bolo "kungu", feito com moscas que aparecem, em certas fases da lua, nos lagos da África Oriental.
Mesmo entre os entomólogos, segundo Huis, o hábito de comer insetos foi tratado por muito tempo como uma peculiaridade de habitantes de regiões tropicais. "Não se considerava que nós também podemos criar esse hábito", afirma. Para difundir o gosto alimentar no Ocidente, o entomólogos precisam definir, por exemplo, qual a melhor maneira de criar os insetos para o consumo humano – geralmente, a criação é feita em depósitos de restos orgânicos.
sábado, 27 de setembro de 2014
Saiba como uma ONG no semiárido da Bahia USA cria insetos geneticamente modificados.
Coloque areia no vaso das plantas, guarde as garrafas de cabeça para baixo e jogue fora a água acumulada nos pneus velhos. Você, que nem guarda pneu em casa, sabe que essas medidas são importantes para combater oAedes aegypti, inseto transmissor do vírus da dengue. As dicas já são tão típicas do verão quanto suor e carnaval, mas as epidemias prosseguem. Em 2011, mais de 700 mil casos da doença foram notificados no Brasil. Será que não tem um jeito mais moderno de detonar essa praga? Ainda não, mas a ciência está tentando resolver esse problema, com mosquitos de DNA inglês e sotaque baiano. Leia mais...
sábado, 5 de janeiro de 2013
Caracteristicas e Principais Ordens de Insetos
Principais Ordens de Insetos
Os insetos fazem parte da maior classe do Filo Artropoda. São animais invertebrados que possuem características bem particulares. Eles se diferenciam bastante entre si, por isso são divididos em classes.
Os insetos fazem parte do Filo Artropoda, e compõem uma das maiores classes de animais invertebrados. A variedade de características desses animais é tão grande que se tornou necessário dividi-los em várias ordens. Abaixo citamos todas as ordens dos insetos com suas principais características.
Ordem Thysanura: Os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, não possuem asas (ápteros), não fazem metamorfose. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente. Ex.: traças.
Ordem Odonata: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador (predadores). Possuem dois pares de asas membranosas, longas e estreitas. São animais hemimetábolos com ninfas (fase jovem) aquáticas. O corpo dos adultos é esguio e apresenta cor verde ou azul. Ex.: libélulas.
Ordem Phthiraptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador e são ápteros. Esses animais podem ser encontrados na cabeça, sugando o sangue de mamíferos (piolho), ou no púbis (chato).
Ordem Orthoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, sendo a maioria herbívora. São hemimetábolos. Possuem pernas posteriores alongadas adaptadas para o salto, e asas anteriores coriáceas ou ausentes. As asas posteriores são membranosas ou ausentes. Nessa ordem, o macho canta para atrair a fêmea. Ex.: grilos, gafanhotos.
Ordem Blattodea: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e podem ser herbívoros, carnívoros ou onívoros. Possuem as asas anteriores coriáceas ou ausentes, e as asas posteriores membranosas ou ausentes. São animais hemimetábolos. Ex.: baratas.
Ordem Phasmida: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, e são herbívoros. Possuem asas anteriores coriáceas e asas posteriores membranosas. Têm o corpo parecido com gravetos ou folhas. Ex.: bicho-pau.
Ordem Isoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e alimentam-se de madeira. Nesses animais as asas estão presentes apenas na época da cópula em reis e rainhas, sendo os soldados e operários ápteros. Hemimetábolos. Ex.: cupins.
Ordem Dermaptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e consomem matéria animal ou vegetal, são também predadores. São animais hemimetábolos, com asas anteriores coriáceas e asas posteriores membranosas. Ex.: tesourinhas.
Ordem Hemiptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador, são hemimetábolos. Essa ordem possui as seguintes subordens: Homoptera: pulgões, cigarrinhas; Heteroptera: percevejos; Auchenorrhyncha: cigarras.
Ordem Coleoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, são holometábolos, com asas anteriores convexas e rígidas que protegem as asas posteriores membranosas. Ex.: joaninhas, besouros, carunchos, serra-paus.
Ordem Lepidoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal lambedor-sugador, são holometábolos, com quatro asas membranosas com escamas. As larvas desses animais são conhecidas como taturanas. Ex.: borboletas, mariposas.
Ordem Diptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal sugador e têm uma alimentação que varia de acordo com a espécie. São animais holometábolos, com um par de asas membranosas e outro par de asas transformado em balancins para equilíbrio do animal. Ex.: moscas, mosquitos, pernilongos.
Ordem Siphonaptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador. Alimentam-se de sangue de mamíferos e aves. São animais ápteros. Ex.: pulgas.
Ordem Hymenoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador. Podem ser herbívoros e carnívoros. São animais holometábolos e alguns apresentam um ferrão na extremidade do abdome. Possuem asas membranosas, sendo que as anteriores, que são maiores, estão unidas às posteriores por pequenos ganchos. Ex.: vespas, abelhas, formigas.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
fonte: Brasil Escola
Os insetos fazem parte da maior classe do Filo Artropoda. São animais invertebrados que possuem características bem particulares. Eles se diferenciam bastante entre si, por isso são divididos em classes.
Os insetos fazem parte do Filo Artropoda, e compõem uma das maiores classes de animais invertebrados. A variedade de características desses animais é tão grande que se tornou necessário dividi-los em várias ordens. Abaixo citamos todas as ordens dos insetos com suas principais características.
Ordem Thysanura: Os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, não possuem asas (ápteros), não fazem metamorfose. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente. Ex.: traças.
Ordem Odonata: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador (predadores). Possuem dois pares de asas membranosas, longas e estreitas. São animais hemimetábolos com ninfas (fase jovem) aquáticas. O corpo dos adultos é esguio e apresenta cor verde ou azul. Ex.: libélulas.
Ordem Phthiraptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador e são ápteros. Esses animais podem ser encontrados na cabeça, sugando o sangue de mamíferos (piolho), ou no púbis (chato).
Ordem Orthoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, sendo a maioria herbívora. São hemimetábolos. Possuem pernas posteriores alongadas adaptadas para o salto, e asas anteriores coriáceas ou ausentes. As asas posteriores são membranosas ou ausentes. Nessa ordem, o macho canta para atrair a fêmea. Ex.: grilos, gafanhotos.
Ordem Blattodea: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e podem ser herbívoros, carnívoros ou onívoros. Possuem as asas anteriores coriáceas ou ausentes, e as asas posteriores membranosas ou ausentes. São animais hemimetábolos. Ex.: baratas.
Ordem Phasmida: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, e são herbívoros. Possuem asas anteriores coriáceas e asas posteriores membranosas. Têm o corpo parecido com gravetos ou folhas. Ex.: bicho-pau.
Ordem Isoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e alimentam-se de madeira. Nesses animais as asas estão presentes apenas na época da cópula em reis e rainhas, sendo os soldados e operários ápteros. Hemimetábolos. Ex.: cupins.
Ordem Dermaptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador e consomem matéria animal ou vegetal, são também predadores. São animais hemimetábolos, com asas anteriores coriáceas e asas posteriores membranosas. Ex.: tesourinhas.
Ordem Hemiptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador, são hemimetábolos. Essa ordem possui as seguintes subordens: Homoptera: pulgões, cigarrinhas; Heteroptera: percevejos; Auchenorrhyncha: cigarras.
Ordem Coleoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador, são holometábolos, com asas anteriores convexas e rígidas que protegem as asas posteriores membranosas. Ex.: joaninhas, besouros, carunchos, serra-paus.
Ordem Lepidoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal lambedor-sugador, são holometábolos, com quatro asas membranosas com escamas. As larvas desses animais são conhecidas como taturanas. Ex.: borboletas, mariposas.
Ordem Diptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal sugador e têm uma alimentação que varia de acordo com a espécie. São animais holometábolos, com um par de asas membranosas e outro par de asas transformado em balancins para equilíbrio do animal. Ex.: moscas, mosquitos, pernilongos.
Ordem Siphonaptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal picador-sugador. Alimentam-se de sangue de mamíferos e aves. São animais ápteros. Ex.: pulgas.
Ordem Hymenoptera: os animais pertencentes a essa ordem possuem aparelho bucal mastigador. Podem ser herbívoros e carnívoros. São animais holometábolos e alguns apresentam um ferrão na extremidade do abdome. Possuem asas membranosas, sendo que as anteriores, que são maiores, estão unidas às posteriores por pequenos ganchos. Ex.: vespas, abelhas, formigas.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
fonte: Brasil Escola
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Holanda pretende incluir proteinas na alimentação através de insetos.
Precisa de mais proteína no seu dia-a-dia? Coloque minhocas no seu bolo
de chocolate ou uma pitada de gafanhotos no seu risoto. O livro holandês
The Insect Cookbook (O Livro das Receitas com Insetos,
em tradução livre) contém várias receitas pouco comuns no Ocidente e
pretende elevar os insetos ao papel de fonte de proteína em nossa dieta.
"Vejo isso como o próximo passo para a introdução de insetos nos menus dos restaurantes da Holanda. Também espero que as pessoas comprem o livro e passem a comer insetos em suas casas", disse Marcel Dicke, professor da Universidade de Wageningen, especializada em produção de alimentos.
Pesquisas de cientistas da universidade mostraram insetos pode ser uma grande fonte de proteína para as demandas da população crescente. Atualmente, 70% da terra usada para a agricultura serve para a criação de gado. De acordo com Dicke, quando a população mundial chegar a 9 bilhões, em 2050, será difícil fornecer proteína o bastante para todos, porque não haverá terra o bastante para produzir gado.
O valor nutricional de insetos é similar ao da carne, e as emissões de gases para a produção desses animais é centenas de vezes menor que a envolvida na produção de porcos, por exemplo. Segundo Dicke, porém, países onde há uma grande incidência no consumo de carne apresentarão maior resistência ao consumo de insetos.
Como não são todos que estão habituados à compra e ao preparo de insetos, já há restaurantes que colocaram os bichinhos em seus menus e os oferecem aos interessados. O Specktakel, de Haarlem, perto de Amsterdã, é um deles - tem várias opções, inclusive uma torta de carne com nozes, sementes e minhocas, a sugestão do mês.
Mas o chefe do restaurante, Mark Van Kimmenaede, alerta que os insetos não devem se popularizar muito por causa do sabor. "Não vão bem com peixe, por exemplo. É legal ter um ou dois pratos com esses ingredientes, mas não farão muito sucesso", conclui.
fonte: http://www.estadao.com.br/
Gafanhoto caramelizado, usado na decoração de bolo cuja receita leva outros insetos |
"Vejo isso como o próximo passo para a introdução de insetos nos menus dos restaurantes da Holanda. Também espero que as pessoas comprem o livro e passem a comer insetos em suas casas", disse Marcel Dicke, professor da Universidade de Wageningen, especializada em produção de alimentos.
Pesquisas de cientistas da universidade mostraram insetos pode ser uma grande fonte de proteína para as demandas da população crescente. Atualmente, 70% da terra usada para a agricultura serve para a criação de gado. De acordo com Dicke, quando a população mundial chegar a 9 bilhões, em 2050, será difícil fornecer proteína o bastante para todos, porque não haverá terra o bastante para produzir gado.
O valor nutricional de insetos é similar ao da carne, e as emissões de gases para a produção desses animais é centenas de vezes menor que a envolvida na produção de porcos, por exemplo. Segundo Dicke, porém, países onde há uma grande incidência no consumo de carne apresentarão maior resistência ao consumo de insetos.
Como não são todos que estão habituados à compra e ao preparo de insetos, já há restaurantes que colocaram os bichinhos em seus menus e os oferecem aos interessados. O Specktakel, de Haarlem, perto de Amsterdã, é um deles - tem várias opções, inclusive uma torta de carne com nozes, sementes e minhocas, a sugestão do mês.
Mas o chefe do restaurante, Mark Van Kimmenaede, alerta que os insetos não devem se popularizar muito por causa do sabor. "Não vão bem com peixe, por exemplo. É legal ter um ou dois pratos com esses ingredientes, mas não farão muito sucesso", conclui.
fonte: http://www.estadao.com.br/
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A mosquitoeira
Matéria do Bom Dia Rio: rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL347258-9101,00.html
A mosquitoeira é um aparelho patenteado desenvolvido para combater o mosquito da dengue. Só que nenhum empresário quis investir no projeto ainda e ele não está a venda. Então os mesmos cientistas que desenvolveram a mosquitoeira criaram a mosquitoeira genérica, ou mosquitérica, para que todos tenham acesso à solução para combater o mosquito.
Armadilha caseira contra Aedes aegypit: Com uma garrafa pet, dessas de refrigerantes de dois litros, é possível fazer uma armadilha que prende e mata o mosquito. A invenção é do professor Maulori Cabral, da UFRJ.
Prevenir a dengue deve ser uma obrigação de cada cidadão. Não deixar pneus, embalagens e recipientes que podem acumular água jogados nos terrenos são cuidados importantes para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypit. Com uma garrafa pet, dessas de refrigerantes de dois litros, é possível fazer uma armadilha que prende e mata o mosquito.
A invenção é do professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que ensina como fazer.
Para construir uma Mosquitoeira genérica (mosquitérica) é muito simples. O segredo é a motivação para executar as 10 etapas apresentadas a seguir:
1. Junte os seguintes materiais: uma garafa pet de 1,5 ou dois litros; uma tesoura; uma lixa de madeira nº 180; um rolo de fita isolante preta; um pedaço (7 x 7 cm) de tecido chamado micro tule, também conhecido como véu-de-noiva; quatro grãos de alpiste ou uma pelota de ração felina;
2. Tire a tampa da garrafa e, com um jeitinho especial, remova o anel do lacre. Este será usado como componente da sua mosquitérica;
3. Dobre o pedaço de tule e cubra a boca da garrafa. Use o anel do lacre como presilha. Esta fase exige o jeitinho especial, pois é necessário forçar a presilha para alcançar, pelo menos, a segunda volta da rosca. Para melhorar o visual, você pode aparar o excedente da malha que ficou aparecendo;
4. A próxima etapa é cortar a garrafa em duas partes. Antes de iniciar o corte, amasse a garrafa até obter uma dobra. Com o plástico dobrado fica mais fácil cortá-lo. Agora, use esse corte como furo para posicionar a tesoura e cortar o restante da garrafa; Uma das partes vai servir de copo e a outra, como um funil, será a tampa;
5. Agora você vai lixar toda a superfície da tampa, que corresponde à face interna da boca do funil, até torná-la completamente áspera e fosca. Essa peça constituirá a tampa da mosquitérica;
6. Para estabelecer a altura ideal do nível da água na mosquitérica e preciso encaixar a tampa, com o bico para baixo, dentro do copo. Identifique, de cima para baixo, o intervalo de altura que vai da boca do copo até o fundo fosco da tampa. O ponto médio desse intervalo deve ser considerado como a altura do nível da água na sua mosquitérica. Marque esse nível com um pedaço de fita isolante, bem fino, como se fosse uma linha, colada pelo lado de fora do copo. Essa marca também delimitará o espaço de ar que ficará acima da água, entre as duas peças da mosquitérica, como você viu nas fotos da Mosquitoeira;
7. Chegou a hora de começar a montagem da mosquitérica: encher a parte do copo com água até o nível; colocar o alimento (quatro sementes de alpiste trituradas ou a pelota de ração felina) dentro d'água; posicionar a tampa, de maneira simétrica, com o bico para baixo.
8. Use a fita isolante para fixar as duas peças da mosquitérica e, ao mesmo tempo, vedar o espaço entre a borda do copo e a face externa da tampa;
9. Coloque a armadilha em local fresco e sombreado. Após uma semana, verifique a altura da coluna de água. Se estiver abaixo do nível, complete-a. Com o nível da água mais alto, os ovos que foram depositados na superfície áspera da tampa ficarão dentro d'água e, em poucos dias, será possível visualizar larvas de mosquitos nadando na mosquitérica. De agora em diante, observe-a todos os dias, acrescentando água à medida que esta for evaporando. As larvas se alimentarão dos micróbios presentes na água, que são alimentados pelos grãos ou sementes adicionados. As larvas eclodem do ovo, no estágio 1 e crescerão passando pelos estágios 2, 3 e 4, até se transformarem em pupas. Estas, por metamorfose, se transformarão na forma alada de mosquito.
10. Você pode saber se as larvas que apareceram são da espécie Aedes aegypti. Use o foco de luz de uma lanterna. Se as larvas fugirem da luminosidade, ou seja, se demonstrarem o fotatactismo negativo, são Aedes aegypti. Então, você pode ter certeza, tem alguém na redondeza criando esses "bichinhos", como animais de estimação (mascote).
domingo, 17 de abril de 2011
Escorpiões infestam quintais de casas
Mais de 300 pessoas procuraram atendimento médico após serem picadas por escorpião, entre janeiro e a primeira quinzena de abril, na Unidade de Emergência de Arapiraca. Devido à repentina presença desses invertebrados em quintais e até na parte interna de residências, em vários pontos da cidade, nos últimos meses, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está fazendo um levantamento sobre a incidência de escorpiões na zona urbana.
Escorpião mais comum em Arapiraca é o da espécie Titus stigmurus, com listra preta no dorso. (Foto: Patrícia Bastos)
De acordo com o diretor do CCZ, Almir Pedro, Arapiraca está em quarto lugar
entre os municípios onde há maior quantidade de casos registrados de picadas de escorpião no País, e o primeiro deles é Maceió. A pesquisa, segundo ele, foi feita pelo Instituto Butantã e leva em consideração os dados até o ano de 2008. “Mas nos últimos meses aumentou muito a quantidade de pessoas que tem nos procurado para informar que encontraram escorpiões em casa ou para procurar saber o que é preciso fazer para eliminá-los”, explicou. Leia mais...
Escorpião mais comum em Arapiraca é o da espécie Titus stigmurus, com listra preta no dorso. (Foto: Patrícia Bastos)
De acordo com o diretor do CCZ, Almir Pedro, Arapiraca está em quarto lugar
entre os municípios onde há maior quantidade de casos registrados de picadas de escorpião no País, e o primeiro deles é Maceió. A pesquisa, segundo ele, foi feita pelo Instituto Butantã e leva em consideração os dados até o ano de 2008. “Mas nos últimos meses aumentou muito a quantidade de pessoas que tem nos procurado para informar que encontraram escorpiões em casa ou para procurar saber o que é preciso fazer para eliminá-los”, explicou. Leia mais...
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Embrapa e Empaer desenvolvem parcerias para controlar percevejos
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estiveram reunidos com a diretoria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) para discutir as parcerias no estudo de percevejos - pragas e insetos sugadores, que atacam as culturas da soja, arroz, milho e feijão em cinco Estados do Brasil e a evolução da cultura do arroz no Estado de Mato Grosso, bem como ações para o desenvolvimento de tecnologias para viabilizar a cadeia produtiva.
Com recursos na ordem de R$ 686 mil, oriundos da Embrapa e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), foi criada a Rede para estudo da bioecologia de percevejos fitófagos em sistemas integrados de produção de grãos para melhorar os procedimentos de manejo. Leia mais...
Com recursos na ordem de R$ 686 mil, oriundos da Embrapa e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), foi criada a Rede para estudo da bioecologia de percevejos fitófagos em sistemas integrados de produção de grãos para melhorar os procedimentos de manejo. Leia mais...
terça-feira, 5 de abril de 2011
Insetos podem ser alternativa no controle de pragas
Pesquisadores da Inglaterra visitam unidades da Embrapa para discutir o desenvolvimento de semioquímicos no controle de pragas agrícolas.
Semioquímicos e feromônios são termos que parecem restritos ao universo científico, mas, aos poucos, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, tanto no meio urbano através da utilização de repelentes e armadilhas para insetos, quanto no meio rural para controle de pragas na agricultura. O assunto é tema do Workshop “O uso de semioquímicos como uma nova abordagem para o manejo de pragas”, que acontece na Embrapa Trigo, no dia 04/04, às 9h. O evento faz da troca de experiências entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa de Rothamsted, na Inglaterra.
A ecologia química está centrada na comunicação entre os insetos, realizada através de sinais químicos, chamados de semioquímicos, a qual engloba feromônios. Esses sinais podem ser sexuais, de agregação ou de alarme, conhecimento que determina a elaboração de repelentes e o desenvolvimento de armadilhas. Na Embrapa Trigo os estudos estão voltados a geração de plantas com repelente natural a pragas como pulgões, besouros e lagartas. “A defesa da planta através do melhoramento genético pode ser alternativa econômica e ecologicamente correta no controle de pragas agrícolas”, explica o pesquisador Paulo Pereira
Estudos voltados para o controle de pragas através de feromônios mostram que é possível acabar apenas com os insetos, preservando os predadores naturais. “Além de mais barato e preservar os recursos naturais, a ecologia química pode ser mais eficiente, já que, em alguns casos, a aplicação do inseticida não é suficiente para o controle das pragas. Um exemplo é caso de besouros, cujas larvas ou corós vivem no solo em profundidades que variam de 5 a 20 cm, impossibilitando o alcance por inseticidas”, explica o pesquisador Alberto Marsaro Júnior. Leia Mais...
Semioquímicos e feromônios são termos que parecem restritos ao universo científico, mas, aos poucos, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, tanto no meio urbano através da utilização de repelentes e armadilhas para insetos, quanto no meio rural para controle de pragas na agricultura. O assunto é tema do Workshop “O uso de semioquímicos como uma nova abordagem para o manejo de pragas”, que acontece na Embrapa Trigo, no dia 04/04, às 9h. O evento faz da troca de experiências entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa de Rothamsted, na Inglaterra.
A ecologia química está centrada na comunicação entre os insetos, realizada através de sinais químicos, chamados de semioquímicos, a qual engloba feromônios. Esses sinais podem ser sexuais, de agregação ou de alarme, conhecimento que determina a elaboração de repelentes e o desenvolvimento de armadilhas. Na Embrapa Trigo os estudos estão voltados a geração de plantas com repelente natural a pragas como pulgões, besouros e lagartas. “A defesa da planta através do melhoramento genético pode ser alternativa econômica e ecologicamente correta no controle de pragas agrícolas”, explica o pesquisador Paulo Pereira
Estudos voltados para o controle de pragas através de feromônios mostram que é possível acabar apenas com os insetos, preservando os predadores naturais. “Além de mais barato e preservar os recursos naturais, a ecologia química pode ser mais eficiente, já que, em alguns casos, a aplicação do inseticida não é suficiente para o controle das pragas. Um exemplo é caso de besouros, cujas larvas ou corós vivem no solo em profundidades que variam de 5 a 20 cm, impossibilitando o alcance por inseticidas”, explica o pesquisador Alberto Marsaro Júnior. Leia Mais...
sábado, 5 de março de 2011
Fungos seriam capazes de criar "formigas zumbis"
Nova pesquisa publicada no jornal científico "PLoS One" e divulgada nesta quarta-feira (2) identifica quatro novas espécies de fungos capazes de gerar "formigas-zumbis". Isso ocorre no momento em que os fungos infectam os insetos e se distribuem pelo organismo, causando mudança de comportamento e até mesmo a morte de colônias inteiras.
De autoria dos cientistas Harry Evans e David Hughes, o estudo "diversidade oculta em fungos de formigas-zumbis" analisa quatro novas espécies encontradas na Mata Atlântica de Minas Gerais, no Sudeste do país. A pesquisa ajuda a explicar a perda de biodiversidade entre insetos de determinadas espécies, já que cada fungo observado atua em um tipo de formiga.
A ação do fungo é capaz de travar as mandíbulas de formigas carpinteiras, local em que ele encontra condição ideal para começar a se reproduzir, infectando outros hospedeiros. Uma vez instalado, o fungo cresce no organismo e espalha substâncias que têm efeitos colaterais. Leia mais...
De autoria dos cientistas Harry Evans e David Hughes, o estudo "diversidade oculta em fungos de formigas-zumbis" analisa quatro novas espécies encontradas na Mata Atlântica de Minas Gerais, no Sudeste do país. A pesquisa ajuda a explicar a perda de biodiversidade entre insetos de determinadas espécies, já que cada fungo observado atua em um tipo de formiga.
A ação do fungo é capaz de travar as mandíbulas de formigas carpinteiras, local em que ele encontra condição ideal para começar a se reproduzir, infectando outros hospedeiros. Uma vez instalado, o fungo cresce no organismo e espalha substâncias que têm efeitos colaterais. Leia mais...
terça-feira, 1 de março de 2011
Moradores da Rua Fernando Zanatta, no bairro Jardim Angélica, sofrem com insetos
Nós, moradores da Rua Fernando Zanatta, no bairro Jardim Angélica, sofremos com o descaso de alguns proprietários de terrenos baldios. Será que a prefeitura solicita a construção de calçadas em seus terrenos para bonito? Em nossa rua o mato invade as calçadas fazendo com que os pedestres tenham que transitar no meio da via. A calçada fica livre para o mato e criação de bichos que aparecem devido ao excesso de sujeira.
Tentamos entrar em contato com a prefeitura para limpeza dos terrenos há mais de 30 dias e nenhuma providência foi tomada. Sem a limpeza dos terrenos baldios, nossas casas precisam ficar fechadas senão os insetos invadem as residências.
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Tentamos entrar em contato com a prefeitura para limpeza dos terrenos há mais de 30 dias e nenhuma providência foi tomada. Sem a limpeza dos terrenos baldios, nossas casas precisam ficar fechadas senão os insetos invadem as residências.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Um fungo transgênico é a mais nova arma contra a malária
São Paulo (AE) - Um fungo transgênico é a mais nova arma contra a malária. Pesquisadores inseriram dois genes no fungo Metarhizium anisopliae, que infecta insetos. Um deles produz um anticorpo e o outro, uma toxina obtida de escorpiões. As duas substâncias matam o microrganismo causador da malária. A ideia é infectar mosquitos com o fungo, eliminando o parasita dentro do inseto. A equipe de cientistas de universidades britânicas e americanas inclui o brasileiro Marcelo Jacob-Lorena, da Escola de Saúde Pública John Hopkins, nos EUA. Um estudo publicado no último número da revista Science analisa a eficácia da técnica.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Em busca de um novo método para a erradicação do mosquito Aedes aegypti
Em busca de um novo método para a erradicação do mosquito Aedes aegypti, pesquisadores estão soltando uma versão transgênica do inseto em bairros de Juazeiro (BA). O bicho geneticamente modificado gera filhotes que não chegam à fase adulta --a Malásia colocou a mesma prática recentemente.
Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue; inseto modificado em laboratório será solto em Juazeiro, na Bahia / Maurício Vieira/Fotosite
A iniciativa, coordenada pela bióloga Margareth Capurro, pesquisadora da USP, foi aprovada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Os cientistas misturam material genético de drosófilas, conhecidas popularmente como moscas-das-frutas, ao do A. aegypti. Leia mais
Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue; inseto modificado em laboratório será solto em Juazeiro, na Bahia / Maurício Vieira/Fotosite
A iniciativa, coordenada pela bióloga Margareth Capurro, pesquisadora da USP, foi aprovada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Os cientistas misturam material genético de drosófilas, conhecidas popularmente como moscas-das-frutas, ao do A. aegypti. Leia mais
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Soluções naturais ajudam a espantar insetos incovenientes
Esses insetos que se multiplicam nas nossas casas, especialmente no verão, são inofensivos. Mas os venenos para combatê-los, não. Antes de passar para a artilharia pesada, tente espantar os hóspedes indesejados com soluções naturais, que não ameaçam a saúde das crianças ou dos animais domésticos, segundo afirma reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
O entomologista Carlos Alberto Brandão lembra que alguns insetos até ajudam a manter outros longe. As formiguinhas, comuns em apartamentos, ajudam controlar as baratas, porque comem seus ovos.
O cheiro da casca da laranja, do cravo, do limão, do manjericão e da citronela espanta os pernilongos. Para fazer um repelente, misture 100 gramas de folhas de manjericão, 100 gramas de citronela e um litro de álcool no liquidificador. Bata tudo, coe e coloque em um recipiente vedado. Uma vez por dia, pulverize o ambiente.
No lugar daqueles refis em pastilha dos aparelhos elétricos contra insetos, experimente usar um pedaço de casca da laranja ou de limão-siciliano. Leia mais
O entomologista Carlos Alberto Brandão lembra que alguns insetos até ajudam a manter outros longe. As formiguinhas, comuns em apartamentos, ajudam controlar as baratas, porque comem seus ovos.
O cheiro da casca da laranja, do cravo, do limão, do manjericão e da citronela espanta os pernilongos. Para fazer um repelente, misture 100 gramas de folhas de manjericão, 100 gramas de citronela e um litro de álcool no liquidificador. Bata tudo, coe e coloque em um recipiente vedado. Uma vez por dia, pulverize o ambiente.
No lugar daqueles refis em pastilha dos aparelhos elétricos contra insetos, experimente usar um pedaço de casca da laranja ou de limão-siciliano. Leia mais
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