Publicidade

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Que tal um inseto para o almoço?

Vai um gafanhoto frito? Esta é a pergunta feita pelo entomólogo Arnold Van Huis em uma conferência em Wageningen, na Holanda, na semana passada. O evento reúne especialistas para discutir o papel dos insetos na segurança alimentar mundial.

O entomólogo falou à revista Nature sobre o tema: "O hábito de comer insetos ainda tem a reputação de fazer parte da dieta apenas das pessoas muito pobres. Espero que possamos mudar essa percepção durante a conferência". Huis descobriu a entomologia viajando durante um período sabático, estudando aspectos culturais dos insetos em 24 países na África. Comeu grilos e gafanhotos saborosíssimos, mas também se decepcionou com o bolo "kungu", feito com moscas que aparecem, em certas fases da lua, nos lagos da África Oriental.

Mesmo entre os entomólogos, segundo Huis, o hábito de comer insetos foi tratado por muito tempo como uma peculiaridade de habitantes de regiões tropicais. "Não se considerava que nós também podemos criar esse hábito", afirma. Para difundir o gosto alimentar no Ocidente, o entomólogos precisam definir, por exemplo, qual a melhor maneira de criar os insetos para o consumo humano – geralmente, a criação é feita em depósitos de restos orgânicos.

sábado, 27 de setembro de 2014

Saiba como uma ONG no semiárido da Bahia USA cria insetos geneticamente modificados.

Coloque areia no vaso das plantas, guarde as garrafas de cabeça para baixo e jogue fora a água acumulada nos pneus velhos. Você, que nem guarda pneu em casa, sabe que essas medidas são importantes para combater oAedes aegypti, inseto transmissor do vírus da dengue. As dicas já são tão típicas do verão quanto suor e carnaval, mas as epidemias prosseguem. Em 2011, mais de 700 mil casos da doença foram notificados no Brasil. Será que não tem um jeito mais moderno de detonar essa praga? Ainda não, mas a ciência está tentando resolver esse problema, com mosquitos de DNA inglês e sotaque baiano. Leia mais...