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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Abelha




Reino - Animália
Classe - Insecta
Ordem - Humenoptera
Subordem - Apocrita
Super- família - Apoidea
Nome científico - Apis mellifera
Nome comum – Abelha

As abelhas são insetos que vivem agrupadas em colônia dentro de colméias e são conhecidas a mais de 40 mil anos. É um inseto extremamente organizado e trabalhador. Em cada colméia existe cerca de 60 mil abelhas, há apenas uma abelha fêmea com os órgãos sexuais completamente formados, essa é chamada de rainha.

A abelha rainha nasce de um ovo e é alimentada com um alimento especial rico em proteínas, a geléia real. Sua única tarefa é a postura de ovos, ela copula uma vez com vários zangões e vive cerca de cinco anos. Seu abdômen é maior e mais claro.
As abelhas operárias são aquelas que de acordo com sua idade limpam a colméia, cuidam das larvas, produzem cera, constroem o favo, armazenam alimento e protegem a colméia. Pelo fato de viver em constante trabalho, vivem de um a quatro meses dependendo de seu cansaço físico.
O zangão nasce de um ovo não fecundado e sua função é somente reproduzir, morre pouco depois.
Podem ser divididas em três categorias: sociais, solitárias e parasitas.
Abelhas sociais são as que vivem em enxame, são as minorias dentro da vasta quantidade de espécies, porém a mais conhecida.




As abelhas solitárias fazem seu ninho a partir de células de cria onde depositam pólen e néctar e sobre estes depositam seu ovo. Feito isto as abelhas solitárias fecham a célula e vão embora. Seu ninho pode ser construído no chão, fendas de pedras, madeira podre, caixas e até mesmo em ninhos abandonados de outros insetos.

As abelhas parasitas são aquelas que roubam o ninho de outras abelhas para depositar seus ovos, algumas invadem o ninho depositam seus ovos e vão embora deixando seus ovos aos cuidados da abelha dona do ninho.





A comunicação das abelhas é feita através de movimentos que fazem quando estão voando. Pelo cheiro elas descobrem o tipo de flor que armazena alimento, voltam à colméia e dançam para as companheiras indicando onde está o alimento.

As abelhas produzem o mel, a geléia real, o pólen, a própolis e o veneno. O mel é conhecido desde a antiguidade, foi o único alimento doce usado pelo homem até quando foi substituído por açúcares. O mel é o único doce rico em proteínas, sais minerais, vitaminas, enzimas, dextrinas, aminoácidos e hormônios naturais e essenciais para a vida do homem. Possui ação antibactericida como poucos alimentos.

A geléia real contém quantidades significativas de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzima, substâncias minerais, substâncias biocatalizadores nos processos de regeneração das células.

O pólen possui elementos indispensáveis para a vida de um ser vivo pelo fato de ter bastante vitaminas, proteínas e hormônio, mas em estudo realizado na França, percebeu o ganho de peso nas pessoas que usavam o pólen para algum fim. O pólen é conhecido como o pão das abelhas.

A própolis é um poderoso antibiótico natural formado por ceras e resinas de brotos dentre outras partes de tecido vegetal. Leva ainda enzimas salivares e materiais inorgânicos. Possui ações bactericidas, antiinflamatórias, cicatrizantes, anestésicas e antifúngicas. O veneno da abelha normalmente não é fatal ao homem. O veneno só pode ser fatal se for aplicado em grande quantidade e em pessoas alérgicas. A picada de uma abelha pode ser perigosa para ela também. A abelha quase sempre morre depois de picar um homem ou outro mamífero por causa da perda do seu ferrão.

fonte: BrasilEscola 

Jataí - Tetragonisca angustula
Esta pequenina abelha mede apenas 5mm é uma das espécies mais abundantes no país. Assim como as outras abelhas sem ferrão, armazena mel e pólen em potes de cera e os favos de cria são horizontais. Tem um mel muito saboroso que é fabricado em quantidade pequena se comparado a produção da abelha africanizada. Na Pousada Tarituba há diversos ninhos naturais espalhados pelo jardim e caixa racional próxima aos laguinhos.

As abelhas apis podem ser conhecidas a 40.000 anos, mas na Europa ou na Asia, pois no Brasil elas só chegaram há cerca de 200 anos.
As nossas abelhas sem ferrão estão aqui há cerca de 100.000.000 de anos e todos os povos naturais da América do Sul e da América Central as conheciam e reverenciavam. É claro, isso nos últimos 20.000 anos, antes disso as abelhas estavam aqui, mas o homem não.
Seu mel das abelhas sem ferrão tem propriedades medicinais maiores que o mel das abelhas apis. Infelizmente as colônias de abelhas sem ferrão não são tão populosas quanto às de apis, mas a maioria delas não é agressiva e pode ser manejada facilmente por crianças ou idosos, sem nenhum perigo.
Por terem evoluido junto com nossas plantas, as abelhas sem ferrão, junto com as não sociais, são responsáveis pela polinização da maioria das plantas com flores, nativas do Brasil, enquanto a apis é muito boa para polinizar plantas nativas de outros continentes, onde elas evoluiram.
Para aumentar nossas colheitas, usamos as apis. Já para preservar a nossa flora, essenciais são as abelhas sem ferrão.
Abelha sem ferrão - Mel sem medo.
Contribuiu: Jose Halley

Abelhas sem ferrão do Estado de São Paulo
Nome Científico Nome Popular
Cephalotrigona capitata (Smith, 1854) mombucão
Friesella schrottkyi (Friese, 1990) mirim preguiça
Frieseomelitta silvestrii (Friese, 1902) marmelada negra ou preta
Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) marmelada amarela brava
Geotrigona mombuca (Smith, 1863) guira
Geotrigona subterranea (Friese, 1901)  
Lestrimelitta limao (Smith, 1836) iratim
Leurotrigona muelleri (Friese, 1900) lambe olhos
Melipona bicolor bicolor Lepeletier, 1836 guarupu
Melipona marginata Lepeletier, 1836 manduri
Melipona quadrifasciata anthidioides Lepeletier, 1836 mandaçaia
Melipona quinquefasciata Lepeletier, 1836 mandaçaia da terra
Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 tujuba
Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier, 1836) iraí
Oxytrigona tataira tataira (Smith, 1863) tataira
Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836) mirim da terra, jataí da terra
Paratrigona subnuda Moure, 1947 jataí da terra
Partamona cupira (Smith, 1863) cupira
Partamona helleri (Friese, 1900) boca de sapo
Plebeia droryana (Friese, 1900) mirim droriana
Plebeia remota (Holmberg, 1903) mirim guaçu
Plebeia saiqui (Friese, 1900) mirim saiqui
Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier, 1836) tubuna
Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) canudo torce cabelos
Scaptotrigona tubiba (Smith, 1863) tubiba
Scaptotrigona xanthotricha (Moure, 1950) mandaguari amarela
Scaura latitarsis (Friese, 1900)  
Schwarziana quadripunctata (Lepeletier, 1836) guiruçu ou iruçu
Tetragona clavipes (Fabricius, 1804) borá
Tetragona quadrangula (Lepeletier, 1836) borá
Tetragonisca angustula angustula (Latreille, 1811) jataí
Trigona fulviventris Guérin, 1835 abelha cachorro
Trigona hyalinata (Lepeletier, 1836) xupé ou guaxupé
Trigona hypogea Silvestri, 1902 mombuca carniceira
Trigona recursa Smith, 1863 feiticeira
Trigona spinipes (Fabricius, 1793) irapuá
Trigona truculenta Almeida, 1984  
Trigonisca meridionalis Moure, 1990  
Esta lista é baseada na publicação:
Pedro SRM & Camargo JMF. 1999. Hymenoptera, Apiformes. In: Joly CA & Bicudo CEM (orgs). Biodiversidade do Estado de São Paulo. Volume 5. BIOTA/FAPESP

3 comentários:

  1. Achei bastante interessante a sua postagem, mas também notei que as abelhas indígenas ou nativas, mais conhecidas como abelhas sem ferrão não foram mencionadas.
    E o nome "Abelha" parece ser reservado apenas para as abelhas do genero apis, com cerca de 8 espécies conhecidas.
    Já as abelhas sem ferrão, são cerca de 400 espécies conhecidas, 70 a 80% nativas do Brasil.

    As abelhas apis podem ser conhecidas a 40.000 anos, mas na Europa ou na Asia, pois no Brasil elas só chegaram há cerca de 200 anos.
    As nossas abelhas sem ferrão estão aqui há cerca de 100.000.000 de anos e todos os povos naturais da América do Sul e da América Central as conheciam e reverenciavam. É claro, isso nos últimos 20.000 anos, antes disso as abelhas estavam aqui, mas o homem não.
    Seu mel das abelhas sem ferrão tem propriedades medicinais maiores que o mel das abelhas apis. Infelizmente as colônias de abelhas sem ferrão não são tão populosas quanto às de apis, mas a maioria delas não é agressiva e pode ser manejada facilmente por crianças ou idosos, sem nenhum perigo.
    Por terem evoluido junto com nossas plantas, as abelhas sem ferrão, junto com as não sociais, são responsáveis pela polinização da maioria das plantas com flores, nativas do Brasil, enquanto a apis é muito boa para polinizar plantas nativas de outros continentes, onde elas evoluiram.
    Para aumentar nossas colheitas, usamos as apis. Já para preservar a nossa flora, essenciais são as abelhas sem ferrão.

    Abelha sem ferrão - Mel sem medo.

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  2. Abelha sem ferrão, como conhecer?

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  3. encontrei pesquisando no google uma lista variada veja lá...

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