Reino - Animália
Classe - Insecta
Ordem - Humenoptera
Subordem - Apocrita
Super- família - Apoidea
Nome científico - Apis mellifera
Nome comum – Abelha
As abelhas são insetos que vivem agrupadas em colônia dentro de colméias e são conhecidas a mais de 40 mil anos. É um inseto extremamente organizado e trabalhador. Em cada colméia existe cerca de 60 mil abelhas, há apenas uma abelha fêmea com os órgãos sexuais completamente formados, essa é chamada de rainha.
A abelha rainha nasce de um ovo e é alimentada com um alimento especial rico em proteínas, a geléia real. Sua única tarefa é a postura de ovos, ela copula uma vez com vários zangões e vive cerca de cinco anos. Seu abdômen é maior e mais claro.
As abelhas operárias são aquelas que de acordo com sua idade limpam a colméia, cuidam das larvas, produzem cera, constroem o favo, armazenam alimento e protegem a colméia. Pelo fato de viver em constante trabalho, vivem de um a quatro meses dependendo de seu cansaço físico.
O zangão nasce de um ovo não fecundado e sua função é somente reproduzir, morre pouco depois.
Podem ser divididas em três categorias: sociais, solitárias e parasitas.
Abelhas sociais são as que vivem em enxame, são as minorias dentro da vasta quantidade de espécies, porém a mais conhecida.
As abelhas solitárias fazem seu ninho a partir de células de cria onde depositam pólen e néctar e sobre estes depositam seu ovo. Feito isto as abelhas solitárias fecham a célula e vão embora. Seu ninho pode ser construído no chão, fendas de pedras, madeira podre, caixas e até mesmo em ninhos abandonados de outros insetos.
As abelhas parasitas são aquelas que roubam o ninho de outras abelhas para depositar seus ovos, algumas invadem o ninho depositam seus ovos e vão embora deixando seus ovos aos cuidados da abelha dona do ninho.
A comunicação das abelhas é feita através de movimentos que fazem quando estão voando. Pelo cheiro elas descobrem o tipo de flor que armazena alimento, voltam à colméia e dançam para as companheiras indicando onde está o alimento.
As abelhas produzem o mel, a geléia real, o pólen, a própolis e o veneno. O mel é conhecido desde a antiguidade, foi o único alimento doce usado pelo homem até quando foi substituído por açúcares. O mel é o único doce rico em proteínas, sais minerais, vitaminas, enzimas, dextrinas, aminoácidos e hormônios naturais e essenciais para a vida do homem. Possui ação antibactericida como poucos alimentos.
A geléia real contém quantidades significativas de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzima, substâncias minerais, substâncias biocatalizadores nos processos de regeneração das células.
O pólen possui elementos indispensáveis para a vida de um ser vivo pelo fato de ter bastante vitaminas, proteínas e hormônio, mas em estudo realizado na França, percebeu o ganho de peso nas pessoas que usavam o pólen para algum fim. O pólen é conhecido como o pão das abelhas.
A própolis é um poderoso antibiótico natural formado por ceras e resinas de brotos dentre outras partes de tecido vegetal. Leva ainda enzimas salivares e materiais inorgânicos. Possui ações bactericidas, antiinflamatórias, cicatrizantes, anestésicas e antifúngicas. O veneno da abelha normalmente não é fatal ao homem. O veneno só pode ser fatal se for aplicado em grande quantidade e em pessoas alérgicas. A picada de uma abelha pode ser perigosa para ela também. A abelha quase sempre morre depois de picar um homem ou outro mamífero por causa da perda do seu ferrão.
fonte: BrasilEscola
As abelhas apis podem ser conhecidas a 40.000 anos, mas na Europa ou na Asia, pois no Brasil elas só chegaram há cerca de 200 anos.
As nossas abelhas sem ferrão estão aqui há cerca de 100.000.000 de anos e todos os povos naturais da América do Sul e da América Central as conheciam e reverenciavam. É claro, isso nos últimos 20.000 anos, antes disso as abelhas estavam aqui, mas o homem não.
Seu mel das abelhas sem ferrão tem propriedades medicinais maiores que o mel das abelhas apis. Infelizmente as colônias de abelhas sem ferrão não são tão populosas quanto às de apis, mas a maioria delas não é agressiva e pode ser manejada facilmente por crianças ou idosos, sem nenhum perigo.
Por terem evoluido junto com nossas plantas, as abelhas sem ferrão, junto com as não sociais, são responsáveis pela polinização da maioria das plantas com flores, nativas do Brasil, enquanto a apis é muito boa para polinizar plantas nativas de outros continentes, onde elas evoluiram.
Para aumentar nossas colheitas, usamos as apis. Já para preservar a nossa flora, essenciais são as abelhas sem ferrão.
Abelha sem ferrão - Mel sem medo.
Contribuiu: Jose Halley
Abelhas sem ferrão do Estado de São Paulo
Nome Científico | Nome Popular |
Cephalotrigona capitata (Smith, 1854) | mombucão |
Friesella schrottkyi (Friese, 1990) | mirim preguiça |
Frieseomelitta silvestrii (Friese, 1902) | marmelada negra ou preta |
Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) | marmelada amarela brava |
Geotrigona mombuca (Smith, 1863) | guira |
Geotrigona subterranea (Friese, 1901) | |
Lestrimelitta limao (Smith, 1836) | iratim |
Leurotrigona muelleri (Friese, 1900) | lambe olhos |
Melipona bicolor bicolor Lepeletier, 1836 | guarupu |
Melipona marginata Lepeletier, 1836 | manduri |
Melipona quadrifasciata anthidioides Lepeletier, 1836 | mandaçaia |
Melipona quinquefasciata Lepeletier, 1836 | mandaçaia da terra |
Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 | tujuba |
Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier, 1836) | iraí |
Oxytrigona tataira tataira (Smith, 1863) | tataira |
Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836) | mirim da terra, jataí da terra |
Paratrigona subnuda Moure, 1947 | jataí da terra |
Partamona cupira (Smith, 1863) | cupira |
Partamona helleri (Friese, 1900) | boca de sapo |
Plebeia droryana (Friese, 1900) | mirim droriana |
Plebeia remota (Holmberg, 1903) | mirim guaçu |
Plebeia saiqui (Friese, 1900) | mirim saiqui |
Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier, 1836) | tubuna |
Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) | canudo torce cabelos |
Scaptotrigona tubiba (Smith, 1863) | tubiba |
Scaptotrigona xanthotricha (Moure, 1950) | mandaguari amarela |
Scaura latitarsis (Friese, 1900) | |
Schwarziana quadripunctata (Lepeletier, 1836) | guiruçu ou iruçu |
Tetragona clavipes (Fabricius, 1804) | borá |
Tetragona quadrangula (Lepeletier, 1836) | borá |
Tetragonisca angustula angustula (Latreille, 1811) | jataí |
Trigona fulviventris Guérin, 1835 | abelha cachorro |
Trigona hyalinata (Lepeletier, 1836) | xupé ou guaxupé |
Trigona hypogea Silvestri, 1902 | mombuca carniceira |
Trigona recursa Smith, 1863 | feiticeira |
Trigona spinipes (Fabricius, 1793) | irapuá |
Trigona truculenta Almeida, 1984 | |
Trigonisca meridionalis Moure, 1990 |
Pedro SRM & Camargo JMF. 1999. Hymenoptera, Apiformes. In: Joly CA & Bicudo CEM (orgs). Biodiversidade do Estado de São Paulo. Volume 5. BIOTA/FAPESP
Achei bastante interessante a sua postagem, mas também notei que as abelhas indígenas ou nativas, mais conhecidas como abelhas sem ferrão não foram mencionadas.
ResponderExcluirE o nome "Abelha" parece ser reservado apenas para as abelhas do genero apis, com cerca de 8 espécies conhecidas.
Já as abelhas sem ferrão, são cerca de 400 espécies conhecidas, 70 a 80% nativas do Brasil.
As abelhas apis podem ser conhecidas a 40.000 anos, mas na Europa ou na Asia, pois no Brasil elas só chegaram há cerca de 200 anos.
As nossas abelhas sem ferrão estão aqui há cerca de 100.000.000 de anos e todos os povos naturais da América do Sul e da América Central as conheciam e reverenciavam. É claro, isso nos últimos 20.000 anos, antes disso as abelhas estavam aqui, mas o homem não.
Seu mel das abelhas sem ferrão tem propriedades medicinais maiores que o mel das abelhas apis. Infelizmente as colônias de abelhas sem ferrão não são tão populosas quanto às de apis, mas a maioria delas não é agressiva e pode ser manejada facilmente por crianças ou idosos, sem nenhum perigo.
Por terem evoluido junto com nossas plantas, as abelhas sem ferrão, junto com as não sociais, são responsáveis pela polinização da maioria das plantas com flores, nativas do Brasil, enquanto a apis é muito boa para polinizar plantas nativas de outros continentes, onde elas evoluiram.
Para aumentar nossas colheitas, usamos as apis. Já para preservar a nossa flora, essenciais são as abelhas sem ferrão.
Abelha sem ferrão - Mel sem medo.
Abelha sem ferrão, como conhecer?
ResponderExcluirencontrei pesquisando no google uma lista variada veja lá...
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