Existe uma lesma verde do mar, encontrada na costa leste dos Estados Unidos e do Canadá, na Nova Escócia e também no sul da Flórida, que pode ser tanto um heterótrofo como um autótrofo.
Como assim?!
Sim, eu também tive a mesma dúvida; como é possível um animal ocupar nichos ecológicos tão opostos?!
Eis aí a explicação: a Elysia chlorotica, por ser um consumidor, se alimenta de pequenas algas do gênero Vaucheria (para ser mais exato, a espécie Vaucheria litorea), e como todos sabemos (assim espero), as algas são seres fotossintetizantes, ou seja, portadores de cloroplastos. Estes, por sua vez, ao penetrarem no organismo da E. chlorotica , passam a participar de um processo de endossimbiose, permitindo assim, a fotossíntese de um animal originalmente heterótrofo (a lesma).
É importante ressaltar que, após a ingestão do cloroplasto, esta deveria morrer com o decorrer do tempo, já que faltaria moléculas de clorofila para o seu funcionamento. Mas o surpreendente é que, a E.chlorotica, ao se alimentar das V.litorea acaba incorporando ao seus genes a capacidade de produção de clorofila, permitindo assim, o funcionamento e até a replicação do cloroplasto, podendo este, ser passado para as gerações seguintes.
fonte: Ethos
gostei, me ajudou no trabalho de c.f.b.
ResponderExcluirde:raylson felipe.