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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mosquitos

Mosquito e pernilongo são termos gerais para designar diversos insectos da subordem Nematocera, normalmente dando ênfase para a família Culicidae. Por constituirem uma nomenclatura vulgar, isso é, não tendo as regras da Nomenclatura científica, abarcam diversos taxons como os mosquitos-palha e os mosquitos-pólvora.

Culiseta longiareolata - clique para ampliar

As fêmeas são também conhecidas como melgas ou tropeteiros, designações de carácter popular ou regional.

Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres, que são modificações das asas posteriores usadas como órgãos de equilíbrio. Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue.

Larvas de mosquito

Mosquito-palha (Wikipédia), também conhecido como birigui, cangalha, tatuquíra, entre outros, são mosquitos (diptera), pequenos, corcundas e com as asas, estreitas e de forma lanceolada, sempre levantadas quando estão pousados.

Mosquito-palha

Phlebotomus pappatasi - clique para ampliar

São conhecidas cerca de 450 espécies, distribuídas no continente americano, sendo o gênero Lutzomyia responsável pela transmissão da leishmaniose, uma doença provocada pelos parasitas unicelulares do gênero Leishmania, um protozoário. Leishmaniose é geralmente transmitida no Velho Mundo pelo inseto do gênero Phlebotomus. A doença é transmitida ao homem através de um reservatório animal (hospedeiro) como os roedores e os canídeos.

Sintomas 
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Prevenção e tratamento 
A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.

Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito. 
 

 Protozoário Leishmania: causador da doença leishmaniose

A transmissão dá-se classicamente pela picada do flebotomíneo ou flebótomo, chamado de inseto vetor. Somente as fêmeas sugam sangue, pondo algumas dezenas de ovos em locais terrestres úmidos, como sob pedras e folhas no solo. Após 30-60 dias, a larva madura fixa-se no subtrato e se transforma em pupa, mudando após mais alguns dias para adulto. Os adultos parecem voar poucas centenas de metros, em geral com um vôo saltitante e só picam partes do corpo não cobertas por roupas. Sua picada costuma ser dolorosa, e podem transmitir várias espécies de Leishmania, tanto em florestas quanto em ambientes modificados. Há espécies que picam somente em florestas, e outras que se adaptam a ambientes modificados, incluindo o peridomicílio e áreas com vegetação arbustiva, como Lutzomyia longipalpis, que transmite Leishmania infantum chagasi, causadora de leishmaniose visceral.


Ciclo de vida

Diferente dos mosquitos, a fêmea de flebotomíneo põe seus ovos no solo das florestas ou em ambientes modificados pela ação humana. O ciclo de vida de um flebotomíneo compreende as seguintes fases: ovo, larva, pupa e adulto, por isso os flebotomíneos são classificados como insetos holometábolos. Os ovos são pequenos, quase microscópicos, e uma vez eclodidos, geram larvas, que são de difícil visualização a olho nu. As larvas alimentam-se da matéria orgânica presente no solo e passam por quatro estádios (fases), que no decorrer do desenvolvimento aumentam seu metabolismo e tamanho. Posteriormente, as larvas transformam-se em pupas, que se fixam no substrato e não se alimentam. Começa então a fase da metamorfose que resultará no inseto adulto.

Para compreender e conhecer seus aspectos biológicos, a solução, portanto, consiste em trazer os adultos vivos para o laboratório, e criá-los em local especializado (insetário), no sentido de se manter uma produção para usá-los em pesquisas experimentais.

A modificação da vegetação costuma causar a redução na população de uma espécie e o aumento na de outra, que pode substituir a primeira como vetor de alguma espécie de Leishmania.

Embora em diversas obras da literatura seja citado apenas o gênero Lutzomyia como os insetos vetores das leishmanioses na América, o recente trabalho de Galati (2003) propõe uma nova classificação do grupo, com a criação de novos gêneros.

Culiseta


Wallpaper - clique para ampliar

Mosquito insect Culiseta longiareolata


Culiseta é um gênero de mosquitos. A maioria "Culiseta" são espécies adaptadas ao frio que só ocorrem em climas mais quentes durante as partes mais frias do ano ou em altitudes elevadas, onde as temperaturas são baixas. As larvas da maioria das espécies são encontradas em águas subterrâneas, tais como pântanos, brejos, lagoas, córregos, canais e piscinas formadas em rochas, mas uma espécie africana ocorre numa "árvore de furos" (phytotelma), uma espécie comum do leste Paleárctico ocorre em poços de água e piscinas em rochas e outras diversas espécies australianas ocorrem no subsolo. Pouco se sabe sobre os hábitos alimentares de sangue das fêmeas. A maioria das espécies se alimentam do sangue de aves e mamíferos, e também de alguns répteis. Várias espécies atacam animais domésticos e, ocasionalmente, seres humanos.

Aedes aegypti

 

Aedes (Stegomyia) aegypti

Aedes (Stegomyia) aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto") é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito da dengue, é uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, com ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer. O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicilio humano onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais, o que as concede características ácidas, que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio. As fêmeas para realizar hematofagia podem percorrer até 2500 m. É considerado vector de doenças graves como o dengue e a febre amarela e por isso mesmo o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.

fonte: Diversos websites incluindo Wikipedia, a enciclopédia livre.
 

Um comentário:

  1. Bom texto informativo, com linguagem acessível! Porém, seria interessante buscar fontes mais confiáveis de informações e de explicações para a elaboração desta página. Registrem os artigos/livros/textos buscados na fonte! Além de informar com credibilidade, vocês ofereceriam a possibilidade de os interessados ampliarem o conhecimento sobre o tema.
    Abraços!

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